Potenciar a prática da desfibrilhação com um DAE visa o aumento da taxa de sobrevivência nas vítimas de paragem cardiorrespiratória (PCR) súbita, causada por fibrilhação ventricular. Em locais onde o programa de DAE proporciona de imediato Suporte Básico de Vida (SBV) e o primeiro choque nos 3 minutos após o colapso, a taxa de sobrevivência em vítima de PCR súbita por fibrilhação ventricular é superior a 74%. Atualmente apenas 5% de vítimas de PCR súbita sobrevivem em locais onde não existem programas de DAE instalados, capazes de providenciar SBV e desfibrilhação de forma rápida e eficaz.

​

Analisando a nossa realidade, e sendo a RAM uma região cuja principal fonte de riqueza é o turismo, para além da população residente, acresce todos os anos um número significativo de população flutuante, com uma maior predominância para o turismo sénior, onde o risco de morte subida é maior.